segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

"Cristina morreu de silêncio."


Não há transformação social sem incômodo e o incômodo vem a partir da tomada de consciência dos fatos. 

Os dois fragmentos abaixo foram retirados do texto da jornalista Eliane Brum:

 "Existe uma forte identidade sociocultural entre a doença de Chagas e a América Latina, e escutar Cristina era sentir o clamor do continente latino-americano exigindo um maior esforço e compromisso para minimizar o sofrimento que afeta 10 milhões de pessoas em todo o mundo."

 "Cristina morreu porque a indústria farmacêutica não tem interesse em pesquisar tratamento, vacina e cura para as doenças dos pobres, as doenças de quem não pode pagar por medicamento. Cristina morreu porque apesar de fazer um século que a doença foi descrita, há uma única droga para o seu tratamento, desenvolvida para outra patologia em 1960 e produzida hoje apenas no Brasil, por um laboratório público, e na Argentina. Cristina morreu porque esse medicamento só alcançou a região onde ela vivia neste século, levado pela organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, e para ela já era tarde demais. Cristina morreu porque os camponeses moram em casas de pau a pique, cobertas de palha, onde até hoje em algumas delas centenas de barbeiros se escondem – centenas, até milhares em cada casa. E, se os camponeses mal tem o que comer, não há nenhuma chance de melhorarem o seu teto. Cristina morreu porque os barbeiros não são exterminados como poderiam e deveriam ser – e pessoas como ela são entregues a insetos que transmitem um parasita que pode matá-las. Cristina morreu, como os outros 14 mil que morrem da doença a cada ano, nas porções pobres do mundo e também na Amazônia brasileira, por causa da nossa omissão. Cristina morreu de silêncio." 

Vale a pena ler o texto completo:
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2013/02/o-coracao-grande-de-cristina.html

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Nada novo debaixo do sol

Pessoas nascem, pessoas morrem, momentos passam e a história se repete...
Viver é nosso trajeto para a morte. Que seja belo, enquanto dure...

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

No fim das contas, o que importa?


ps: Meu agradecimento ao c@ro Evandro Santos, um Porto Alegrense lindo, muito querido e cheio de coisas boas pra socializar com a gente... ;) (Beijo, Evan!)