sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mundo cão!

E hoje descobri que enquanto estávamos em crise sobre a prática da eutanásia no nosso George, em algum lugar no mundo (Uganda) tem gente discutindo a possibilidade da morte aos gays! Isso mesmo! :( Pra quem estava alienado como eu, pode pasmar com esta notícia esdrúxula clicando aqui.
Absurdo, como a humanidade evoluiu tanto em conhecimento e tecnologia, mas preserva tanta miséria no espírito. E por falar em miséria humana deixa eu compartilhar duas preciosidades sobre esse assunto. A primeira é o livro (clássico) de Victor Hugo: "Os miseráveis". Meu pai morreu citando e recomendando a leitura desse romance francês. De tanto que ele falava, depois que morreu, fui conferir. Acho que durante a leitura entendi com mais profundidade o que ele queria me ensinar. Sábio papai. Ótimo livro. Para saber mais sobre a obra clique aqui.
A segunda jóia que quero compartilhar é o filme Dogville. Muita gente odiou o filme pela combinação de 3 fatores: é longo, tem um cenário muito diferente do que se espera e é muito denso. Realmente é um filme difícil de se ver até o fim, mas seu conteúdo é riquíssimo e vale a pena.
Ah, e antes de terminar, deixa eu contar que o nosso George voltou a ser um cãozinho alegre e serelepe por esses dias. Está medicado. Tem se alimentado bem e já visitou novo médico. Optamos pela cirurgia pois descobrimos que há, sim, chances de melhora para ele! :)


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Crianças grandes

Ontem o Vic começou sua jornada numa escola nova. Como ele diz: "escola de crianças grandes". Depois que veio do Japão, ele ficou durante um ano numa escola com poucas crianças, em Campinas. Pequenina e aconchegante. A maioria esmagadora dos alunos daquela escola, é composta por descendentes de japoneses. Um ambiente muito familiar, no sentido de atenção e cuidados com os alunos. Mas aquela escola só atende até o término do primeiro ano.
Quando entramos no pátio da escola nova, já vimos muitas crianças de idades bem diferenciadas. No geral, uma criançada educada e comportada. Pelo pátio e cantina, andavam crianças de 6 anos de idade até adolescentes de 14 anos. Sem correria. Com vários monitores. Os olhos do Vic arregalaram. Ele já queria ir direto para sua sala de aula, parecia entusiasmado. Mas ainda era muito cedo. Ficamos na cantina esperando pelas orientações das monitoras e vendo a movimentação da criançada. Na escola de onde ele vem não tinha sinal (nem cantina!). Quando ele ouviu aquele estrondo, se assustou um pouco e olhou pra mim. Expliquei pra ele do que se tratava o impetuoso ruído. Ele balançou a cabeça em sinal de "entendi" e foi levantando. Estava tão ansioso que quando encontramos a sala de aula do segundo ano, foi logo entrando sem nem olhar pra trás. Percebi que acabaram os dias do beijinho na mamãe na porta da escola...
Ao final do dia, perguntamos pra ele o que achou da escola. Ele disse que não gostou. Motivos dados por ele: "Lá todo mundo é muito bravo! Pra falar com a sensei tem que levantar a mão e a gente não pode sair do lugar enquanto não der o sinal!"
Eu soube que a primeira aula seria de música, então perguntei o que eles fizeram. Resposta: "Cantamos o hino nacional e aprendemos a música das regras da escola".
Percebi que o Vic não estava muito a fim de falar, mesmo assim arrisquei mais uma perguntinha:
-E você já fez amigos na escola?
-Só uma amiga, hoje... Na minha classe tinha dois meninos que desobedeciam, faziam bagunça...E eles me chamaram de burro, mas eu não liguei...
-Filho, se eles te chamaram de burro, eles não são seus amigos. Afaste-se deles.
-Eu sei... Mas hoje eu tirei nota máxima em comportamento!
E isso é só mais um começo...Ai, meu coração!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Bobinho

Um amigo meu reencontrou algo que escreveu no passado e concluiu: " É um poema antigo e bobinho..."
Eu não achei o poemeto dele bobinho, principalmente (mas não só por isso!) porque ele escreveu o que sentia. Eu não acho que sentimentos possam ser qualificados como bobinhos. Nem aqueles que a gente expressa fora do padrão esperado.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Precisão


O tempo escoa...
Para manter o curso, preciso me esquecer que tudo é ilusão.
Correr é preciso, viver não é preciso. (É tudo ilusão. É tudo ilusão)
Correr é preciso, viver não é preciso. (É tudo ilusão. É tudo ilusão)
Preciso manter o curso. (Mas é tudo ilusão. É tudo ilusão)